oi

A tempos não escrevo, nem apareço aqui na verdade. E eu volto a colocar a culpa na vida. Sim, a minha vida continua numa maratona louca de mudanças e correrias do dia a dia. Talvez eu esteja deixando o blog um pouco de lado, tenho tentado viver a vida de verdade e mais que nunca isso no sentido literal.

Eu não lido bem com mudanças e tenho sofrido muitas delas. Tenho passado por processos difíceis há dois anos e as mudanças continuam me enlouquecendo.

As vezes tenho a impressão de que estou enlouquecendo de verdade, mas me garanto que é só uma fase.

Eu estou mudando. De dentro pra fora, de fora pra dentro. Mudando em todos os ângulos.

Mudei de casa após anos, muitos, muitos anos, arranquei as minhas raízes e entendi que algumas coisas precisam ser arrancadas para que nós cresçamos. Árvore que não cresce é podada pra poder crescer e eu tive com muita dor que podar aquilo que me restou de sólido sobre a minha família original. eu preciso mudar. Eu preciso crescer.

Meu coração tem vivido uma montanha russa de sentimentos e eu me encontro em guerra interior.

Talvez eu tenha acabado me perdendo no meio de tanta coisa, agora procuro incessantemente quem eu sou com a facilidade de achar uma agulha num palheiro.

tenho duas músicas sobre mim no momento pra compartilhar, espero que gostem.
Os Arrais. Primeira música: Esperança.  Segunda música: Mais.

Eu tenho gostado muito da minha nova casa (apartamento na verdade), ela é tranquila e aconchegante. eu tenho o céu inteiro pela janela, além do som das árvores e carros me fazendo sentir como numa viagem quando vou dormir. Esses sons me acalmam e afastam os pensamentos ruins. É o que eu mais gosto.
Eu tenho me sentido um pouco sozinha lá também, quando o Jhu não está por perto em especial. Na antiga casa eu conhecia pessoas a cada dois passos e agora não conheço basicamente ninguém. Sinto falta dos meus amigos. Sinto falta do Doug batendo na minha porta do nada, da Kah contando história e a gente se tratando como velhas comadres, o Neto e a Daya não tiveram a oportunidade de ir lá ainda e o tempo não ajuda ninguém, o Isra, a Ceci, nem mesmo a Bárbara e o Lucas nós estamos vendo mais, isso por que passamos uma temporada inseparáveis e até o grupo Ide.

Preciso aprender a lidar com a saudade. Eu estou melhorando, aprendendo aos poucos, mas ainda dói.


Eu tenho sentido uma necessidade enorme de me expressar, tenho conversado demais, chorado demais, rido demais até, mas há algo que eu tenho sentido mais necessidade que nunca. Cantar. Eu tenho cantado pra tudo e tenho vontade de cantar em todo momento. Talvez eu cante pra vocês, mas sem certezas e sem expectativas, eu não sou como a Beyonce, mas canto pra os males espantar, ou pra sentir mesmo as dores (já que o problema da dor é que ela precisa ser sentida). Eu apenas canto. Eu vou cantar e eu não vou mais me calar.

Também tenho sentido muita falta de fotografar. Eu nem me lembro mais quando foi que fotografei por amor e eu amava fazer isso. Eu vou voltar também.

sobre as 52 semanas, eu nem sei em que semana estamos, mas quero compartilhar com vocês as fotos do que eu tenho visto e vivido. Eu tenho fotos da antiga casa e farei da nova. Vocês verão, só não me cobrem que seja agora, estou tentando não me pressionar mais do que a vida já pressiona. Pode ser que eu precise de um pouco mais de liberdade e eu quero me dar um pouco disso.

Me diga como você está. O que tem vivido, visto e sentido. Eu gosto quando vocês me contam também.


Com amor e saudade. Lua.













Comentários

  1. Também sinto falta das nossas conversas de velhas de 19 anos hahaha ♥
    Confia no tempo, Lua.
    Confia em Deus.
    Te amo (Ká)

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